A SUPERVISÃO E A RESIGNIFICAÇÃO DOS SABERES
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A SUPERVISÃO E A RESIGNIFICAÇÃO DOS SABERES A escola precisa ter como prioridade, a de possibilitar o exercício da cidadania a todos os atuantes na comunidade escolar, para tanto há a necessidade de um coordenador deste processo, que é o Supervisor Escolar. Somente a partir de 1961, com a promulgação da Lei Federal Nº 4024/61, as escolas passaram a ter maior liberdade na elaboração de programas e no desenvolvimento de conteúdos de ensino, propiciando a criação de setores especializados nas escolas para coordenar estas atividades. Depois, a Lei 5692/72 trouxe novos enfoques para a educação brasileira dentro de princípios de atualização, descentralização articulada, concentração de meios e integração vertical e horizontal dos conteúdos, propiciando às Faculdades de Educação diplomarem os primeiros Supervisores Educacionais, contribuindo de maneira positiva no desencadeamento das atividades escolares, neste mesmo contexto acontece, ainda, a Lei Nº 9394/96 estabeleceu as novas Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A qualidade do processo educativo vincula-se intrinsecamente a existência de atividades que propiciem a sua integração, isto é que crie condições para que os profissionais, em exercício nas escolas ou nos sistemas, possam colaborar para o alcance dos objetivos pedagógicos com as quais estão comprometidos. Diante deste significado, pode-se começar a desvendar a que se destina o trabalho do Supervisor dentro do contexto escolar. Toda e qualquer prática educativa se volta para a mesma intenção, ensinar e aprender, mas para que isto aconteça é necessário o envolvimento consciente de toda comunidade escolar, que intencionalmente irá trabalhar para que as ações que desencadearão nessa intenção se efetivem na prática. Por isso é imprescindível que o Supervisor conheça profundamente a realidade na qual está inserido, para que sejam conhecidos ou estruturados documentos que fundamentarão o trabalho da equipe diretiva, professores, alunos e demais