Supervisão educacional
Estamos vivendo em um mundo transformações constantes. A evolução tecnológica, científica, social, a quantidade de informações e inovações que se apresentam revelam situações novas, surpreendentes, que exigem preparo, sabedoria para que possamos lidar com elas. Se referido a uma reflexão ao ambiente escolar, gestores e professores, igualmente, deparam-se diariamente com situações que precisam ser resolvidas, muitas vezes, colocando em jogo conhecimentos pré-estabelecidos, valores enraizados.
Diretores, supervisores e orientadores educacionais, professores, e todos os envolvidos nas relações escolares são profissionais que lidam com o inusitado. Planejamentos, reuniões pedagógicas, planos de ação ou estudos nem sempre dão auxilio frente a determinadas situações que acabam por mobilizar, desestabilizar, colocando em questão determinados saberes.
Na estrutura escolar temos o diretor e vice-diretor, autoridades responsáveis pela administração do todo da escola. Constituindo a equipe gestora da mesma, temos o supervisor escolar, objeto de pesquisa do presente estudo, cuja função é orientar o grupo de professores, desafiar, instigar, questionar, motivar, despertando neles o desejo, o prazer, o envolvimento com o trabalho desenvolvido e dividindo as alegrias dos resultados obtidos.
Historicamente, a função do Supervisor Escolar modificou-se. Seu objeto de trabalho e suas ações, inicialmente voltados para o controle e para a inspeção, passam a ser mais complexos e desafiadores, pois dizem respeito à formação, à orientação, ao acompanhamento do trabalho pedagógico dos professores em serviço.
Nesse novo panorama, surge um desafio, e à ação do supervisor escolar passa a ter atribuições de funções complexas, de apoio e parceria com o professor. Neste sentido, o tipo de relação que ele estabelece com o grupo de professores, ao qual lidera, passa a ser a essência do desenvolvimento de seu trabalho.
O presente trabalho vem abordando a questão da supervisão