A substituição de sacolas plásticas nos supermercados e a atitude do consumidor
RESUMO: O objetivo do presente estudo foi conhecer a atitude do consumidor em relação à sacola plástica oferecida aos seus usuários em dois supermercados de Taguatinga no Distrito Federal. O estudo contou com uma amostra acidental (não-probabilística), formada por 50 consumidores de dois supermercados, um utiliza sacola plástica tradicional feita de polietileno, e o outro substituiu as sacolas plásticas por sacolas alternativas. Os dados permitiram concluir que não haveria uma mudança de atitude do consumidor num cenário em curto prazo.
Palavras-chave: 1. Sacolas Plásticas. 2. Atitude do Consumidor. 3. Sacolas Alternativas. 4. Meio Ambiente. * INTRODUÇÃO
Segundo Fabro et al. (2007), introduzida nos anos 70, as sacolas plásticos rapidamente se tornaram populares, em especial através da sua distribuição gratuita nos supermercados e lojas. Dessa forma, os consumidores passaram a adquirir as sacolas plásticas, sem custo nenhum, com a finalidade de acondicionar suas compras. Assim, conforme Thihamer (2009), o mundo consome cerca de um milhão de sacos plásticos por minuto, o que faz deste material, o detrito que mais polui as cidades, prejudica a vida animal, entope a drenagem urbana e rios, colaborando para inundações e detenção de mais lixo.
As transformações ocorrem a todo tempo e em diferentes segmentos do comércio, quebrando padrões comportamentais, reconcebendo hábitos, restringindo recursos, reaproveitando o obsoleto ou ainda reciclando os objetos e os conceitos. Um exercício já bem debatido é a utilização por parte de alguns supermercados da substituição das sacolas plásticas de polietileno para o empacotamento das compras por sacolas ecologicamente corretas, em face do apelo ambiental, pois as sacolas convencionais são danosas ao meio ambiente.
De acordo com Associação Brasileira de Supermercados (2009) no Brasil, 12