A solda e a galvanização
Sempre que seja possível é preferível realizar todas as operações de corte e de solda antes da GALVANIZAÇÃO. O motivo, é que tanto a temperatura do arco elétrico como a do maçarico de corte são superiores as temperaturas de fusão (4190C) e de vaporização do Zinco (9070C), razão pela qual estas operações danificam as zonas recobertas adjacentes aos cordões de solda e as bordas dos cortes, sendo necessário restaurar posteriormente estas zonas.
SOLDA ANTES DE GALVANIZAR
O recobrimento galvanizado se forma e adere bem sobre as zonas soldadas, da mesma forma que ocorre sobre o restante do material, sempre que se tenha eliminado por completo a escoria da solda. Porém, o aspecto e a espessura do recobrimento galvanizado que se forma sobre as zonas de soldas pode variar um pouco com relação ao restante, devido à composição diferente do material e as mudanças estruturais que se produzem na zona afetada termicamente. Ao se soldarem peças de aço que serão galvanizadas posteriormente: “Nunca se deve utilizar anti-respingos que contenham silicones”. Estes produtos formam uma película invisível sobre o material, que não é eliminada durante a preparação superficial que precede a galvanização e são causa de defeitos no recobrimento galvanizado das áreas adjacentes aos cordões de solda.
SOLDA APÓS A GALVANIZAÇÃO
Quando soldar materiais galvanizados é conveniente ter em conta as recomendações do quadro abaixo. Mediante uma técnica de operação correta podem-se conseguir soldas de alta qualidade, com características de tração, fadiga, e dobra análogas as que se obtém com aço sem galvanizar. Somente nos casos de aplicações muito criticas, deve considerar-se a possibilidade, de que o Zinco que possa contaminar o cordão de solda influa sobre as propriedades da união. • • • • • • • Utilize um método de solda por fusão. Na solda elétrica por arco, considere que haverá formação de mais respingos do que na solda do aço nu. Reduza a velocidade de