A sociedade perfeita
Segundo o que sabemos o ser humano é bom e a sociedade o corrompe, ou é mal e ela o salva do caos do estado de natureza. Levando em conta que a sociedade corrompe baseando-se na propriedade privada, principalmente no fato de uns terem mais do que os outros, e na falta de companheirismo e honra para com os próximos percebemos que hoje já não existe, generalizando obviamente, a divisão do mundo entre pessoas honradas e desonradas hoje, usa-se uma divisão mais degradante à sociedade: o mundo se divide em espertos (antigos desonrados), que tentam se dar bem em tudo o que justifica serem excepcionais amantes do amor-próprio, e em trouxas ( antigos e gloriosos honrados), amantes do amor de si, os quais ao contrário de seus companheiros não pisam na cabeça dos outros e sim os ajudam a se reerguer.
Depois de vermos esse conceito podemos perceber que o topo da superestrutura de hoje, principalmente se nos referirmos ao poder político chegaremos à conclusão de que a maioria é composta por “espertos” que não deixarão de fazer benfeitorias, as farão sim, mas como diria nosso amigo Kant estariam empregando o Imperativo hipotético, ou seja, procuram chegar num fim que lhes seja favorável através daquela ação.
Então, para que a sociedade se torne ideal é melhor que as pessoas que nela habitam passem a amar mais o próximo como a elas mesmas, como diria a Bíblia, afinal se as pessoas que compõem a infraestrutura se tornarem “trouxas” a superestrutura será influenciada por ela e também se tornará “trouxa” e assim com todas as pessoas pensando em todas as pessoas teremos a sociedade idealizada proposta no enunciado; uma sociedade justa e igualitária. Mas é preciso que se tome cuidado com os resquícios “espertistas”, pois se apenas uma chance for dada a eles se espalharão como um