A sociedade globalizada e o serviço social
O mundo do trabalho está cada vez mais complexo e exigente. O indivíduo para superar essa realidade e não ficar às margens da banalização precisa ter atitudes de superação e grande dinamismo.
O trabalho é um fator dignificante do ser humano, mas na sociedade globalizada e capitalista da qual fazemos parte, os conflitos entre capitalismo e trabalhador são anomalias frequentes e há uma quebra de paradigmas, em que “excelente performance” é a palavra de ordem.
O Serviço Social vem para analisar e intervir nesta e em outras refrações da questão social, isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre globalização, trabalho, indivíduo e desigualdades sociais.
Segundo Tavares (2009), verifica-se que a produção ao longo da história revela uma exploração humana estabelecida em relações sociais de escravismo, feudalismo e capitalismo.
Ainda de acordo com Tavares (2009) as fases do processo de evolução do capitalismo são representadas pelas relações mercantis e a exploração sofrida pelos trabalhadores na esfera da produção. Segundo a autora, “o capital subordina o trabalho, objetivando a acumulação, que gera, por um lado, riqueza e, por outro, miséria. Em síntese, objetiva-se demonstrar que as desigualdades sociais são as do sistema de acumulação capitalista ”. Outro ponto abordado também é a terceirização da produção, que consiste na fragmentação da produção, onde o capitalista transfere a terceiros e ao trabalhador custos variáveis, usurpando direitos sociais.
Por fim, a autora (acima? ) considera que é impensável o emprego pleno, dada a intensa mecanização dos meios de produção e que esse fator implica o desemprego de milhares de trabalhadores, deixando vulnerável os trabalhadores que conseguem se inserir no mercado de trabalho e levando os que não conseguem uma vaga a recorrer às políticas sociais.
No texto “Serviço Social na Contemporaneidade” de Iamamoto (1991) encontra-se fundamentação