A sociedade do Espetaculo
A vida social baseada ou dirigida por modernas condições de produção se apresenta como uma imensa acumulação de espetáculos.
Tudo o que era vivido diretamente tornou-se representação.
Espetáculo
É uma relação social entre pessoas mediada por imagens; É o resultado e o projeto do modo de produção existente; Sob todas as formas – informação ou propaganda, publicidade ou consumo direto de divertimentos - o espetáculo constitui o modelo atual de vida dominante na sociedade; O espetáculo que inverte o real é efetivamente um produto; A realidade surge no espetáculo, e o espetáculo é real.
Relação entre indivíduo e visibilidade na atualidade
Crise da fronteira entre o público e o privado;
Espetacularização da vida cotidiana; A exposição da vida social nos mais diversos meios de comunicação – Reality Show X Mídias Sociais; “ Com os weblogs e webcams, passamos da tentativa de ingresso na mídia para a possibilidade de o indivíduo ser sua própria mídia e cria, consequentemente, seu próprio público” (BRUNO, 2004). A lógica do espetáculo estaria invadindo a Internet? Subjetividade baseada no olhar do outro.
Crise da subjetividade
Aparência, superfície, exterioridade e máscara
Versus
Essência, profundidade, interioridade e verdade.
Crise da subjetividade e a crise das fronteiras entre público/ privado e natureza e artifício. Espetáculo panóptico de Jeremy Betham
Espetáculo midiático de Guy Debord
Espetáculo do comum
O cálculo das aparências e o espetáculo panóptico
“ Predicai o olho, se quereis predicar com eficácia. É por este órgão, pelo canal da imaginação, que o julgamento da maioria da humanidade pode ser conduzido e modelado quase que á vontade”. BENTHAM No modelo panóptico o foco é o indivíduo comum; Princípio utilitarista do cálculo das aparências e economia da realidade; O maior número de efeitos com a mínima causa; Tudo tem efeito, tudo é calculável, então tudo é