A sociedade contemporânea
A evolução do homem caminha junto às invenções de meios cada vez mais eficientes para a difusão da informação. Meios como a linguagem gestual, tátil, hormonal e idiomática; monumentos, desenhos, objetos e sinais. Quando a escrita surgiu, alguns filósofos proferiam que a escrita narrava a idéia e a memória. A escrita é fruto da contabilidade; possui-se registro de que os impérios mais sólidos tinham a escrita como ferramenta, pois com ela poderia tudo se anotar além de comunicar a todos de algo de uma só vez.
Durante a Europa Medieval a escrita estava restrita à classe sacerdotal. Com a expansão do mundo civilizado devido a Revolução Comercial surge a tipografia: a escrita entra na Era Industrial. O livro impresso fez nascer um indivíduo crítico – “era o movimento de expansão educacional ampliando consideravelmente a faixa de alfabetizados e letrados…”
Desse ponto, com a Reforma Religiosa e a Revolução Burguesa, emerge “o público”; pequena parte do povo que é instruído, ilustrado, minoria, aqueles que pensam por si só. A sociedade de massa surgiria no séc.XIX, quando a industrialização já causara o êxodo e conglomerava enormes populações nas cidades.
A indústria e a industrialização transformara o ser em massa; um indivíduo que poderia ser substituído, passivos e uniformizados no que diz respeito às idéias e ideais, porque o que importa agora é a quantidade, a produção em série e o consumo em série e lucros em série. Lucro: objetivo pelo qual surge a indústria de massa e gerando indivíduos coisificados e alienados a si, ao outro e ao mundo em que