A sociedade brasileira em transição
No primeiro capítulo, intitulado “A Sociedade Brasileira em Transição” o autor retrata a forma que começou a transformação e a mudança da forma de pensar e de valorizar os cidadãos. “Mitos que, voltando-se contra ele, o destroem e aniquilam” (p.53), os homens não apresentavam condições de melhorias, devido aos vários mitos e medos que os rodeavam, indivíduos
“pensantes” representavam risco às autoridades. “A rachadura decorreu daruptura nas forças que mantinham a sociedade fechada em equilíbrio” (p.57), passando a ser o início da transição dos valores humanos. “A sectarização tem uma matriz preponderantemente emocional e acrítica. É arrogante, antidialogal e por isso anticomunicativa” sendo que a maioria da população se comportava como seguidora de uma seita religiosa, porém o fato é que se deixava levar pelos interesses das autoridades. “um dia, no processo histórico dessas sociedades, fatos novos sucedem e provocam as primeiras tentativas de uma volta sobre si mesmas” (p.61) surge aí o despertar para mudanças.
No segundo capítulo, denominado “Sociedade Fechada e Inexperiência
Democrática” o autor aborda como era a sociedade da época. “Realmente o
Brasil nasceu e cresceu dentro de condições negativas às experiências democráticas. O sentido marcante de nossa colonização” (p.74-75) onde desde o início era uma condição de domínio pelo poder, pois os interesses dos descobridores do País eram exclusivamente comerciais, e não formar uma nova civilização. “A dialogação implica numa mentalidade que não floresce em áreas fechadas, autarquizadas” (p.77) uma vez que não era este o interesse dos retentores do poder.
No terceiro capítulo “Educação versus Massificação” o autor esclarece as diferenças entre Educar e Massificar, “necessitávamos de uma educação para a decisão, para a responsabilidade social e política” (p.96), de forma a
despertar