A Simula O De Uma Negocia O E A Primeira Proposta
Formalizamos através de ofício o pedido de reajuste baseado no INCT-fipe (Índice Nacional de Variação dos Custos do Transporte Rodoviário de Carga) indicador apurado pela Fundação Getúlio Vargas e instrumento utilizado pelas transportadoras para atualizarem seus preços. O INTC tornou-se esta referência nacional porque faz um apanhado dos custos tanto em pequena como em grandes distâncias e sob o aspecto de carga fechada ou fracionada, já que esta última se mostra mais onerosa tendo em vista que é feita a coleta, que segue para o depósito da transportadora para depois seguir com outras mercadorias para o destino final. Este mesmo indicador já havia sido cogitado, extra-oficialmente por funcionários do operador logístico, para servir de referência oficial parafuturos reajustes na tabela de frete. Baseamos então no INTC relativo aos últimos 12 meses, muito embora coubesse a apuração de pelo menos dois anos, haja vista a falta de reajuste ao longo deste período.Pensamos que logo seríamos convocados para outra reunião na sede da indústria, aonde o operador logístico também tem seu QG e local no qual participamos em outras ocasiões de reuniões para delimitar prazos ou procedimentos novos às operações conjuntas. Talvez o nosso grande erro fora não colocar o percentual acumulado dos últimos 24 meses sem reajuste, por achar que eles concordariam imediatamente sem quaisquer restrições. Ledo engano! Muitos especialistas aconselham a pedir mais do que se imagina obter numa negociação para ao final se obter algo razoável. Aliás, em geral orienta-se que é preferível deixar o oponente fazer a primeira oferta, o que neste caso não era possível ser aplicado dada à urgência de tornar a tabela mais equilibrada e a esperança de fechar acordo no teto máximo de reajuste. Em processos assim, indústria e operador logístico ganham quando se fecha em níveis abaixo do que estabelecem entre eles, mas o mérito indiscutivelmente vai para o