A sexualidade e o adolescer nomes
Débora Cristina Grellmann¹ Elisangela Giachini¹ Fabrine Favero¹ Jeane Barros De Souza² Tatiane de Souza¹.
A promoção da saúde é uma das principais metas do Sistema Único de Saúde e as atividades de educação em saúde podem ser uma excelente maneira de interagir com a comunidade e de proporcionar acesso a informação aos usuários. Ao realizar atividades teórico-práticas, no curso de Graduação em Enfermagem, da Universidade Federal da Fronteira Sul, numa unidade saúde da família, no município de Chapecó-SC, surgiu a necessidade e oportunidade de realizar educação em saúde para adolescentes do quinto ao sétimo ano, de um escola pública de ensino fundamental. Diante dos resultados surpreendentes, surgiu este relato de experiência, com o objetivo de compartilhar sobre a atividade educativa acerca da sexualidade e dos direitos sexuais e reprodutivos com os adolescentes. Para tanto, primeiramente foi coletado questionamentos dos adolescentes sobre sexualidade, onde puderam se expressar livremente, colocando suas dúvidas numa caixa fechada. Após, as questões foram lidas atentamente e separadas de acordo com suas afinidades, surgindo assim os temas a serem abordados. No dia agendado, as acadêmicas retornaram para a escola e iniciaram a atividade com uma dinâmica dançante sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), e em seguida, iniciou-se uma roda de conversa com os alunos, buscando responder seus questionamentos sobre sexualidade, fertilidade, DSTs, utilizando de recursos audio visuais. Os adolescentes foram receptivos e participativos, permanecendo atentos durante todo o processo, demonstrando conhecimento limitado quanto aos temas abordados. Muitos são os desafios do enfermeiro ao realizar educação em saúde na atenção básica, incluindo excesso de atividades diárias, a necessidade de ações contínuas em diversos setores, com públicos diferenciados, mas tal ação deve ser