A servidão moderna

De que alienação o narrador está falando?
R: A alienação de todos nós que servimos e dançamos conforme a música do sistema imposto no decorrer do tempo e que procuramos cada vez mais correr atrás de mais dependência de uma servidão ilusoriamente generosa que faz fechar os olhos de multidões em um crescimento capitalista alicerçada no mais inseguro cenário que são construídos para seus dependentes não verem que estão sob uma prisão de estado ou de um particular, como em uma gigantesca indústria, cada vez mais barulhenta e suja.
O que precisa ser transformado na realidade social?
É preciso que o sistema dominante atual colonize a consciência dos escravos. Que para o cidadão esteja claro que a democracia esteja em suas participações nas decisões dos interesses da cidade, seja ela direta e participativa. A forma como o parlamento atua hoje, limita o cidadão diretamente, ao simples direito do voto.
Qual projeto de mundo está sendo implantado?
Um mundo onde o medo nos faz escravos da submissão, medo da humilhação e miséria constante. Um projeto mercantil totalitarista que fez da obediência nossa segunda natureza, que fez do Obedecer, produzir e consumir os pilares da escravidão moderna. Um escravo a tempo integral.
Esse sistema dominante implantado se define pela sua onipresença de uma ideologia mercante, que ocupa, ao mesmo tempo, todos os setores da vida. Reduziu todas as nossas relações humanas em relações mercantes e nos impôs o dever de trabalho servil, defendendo e adorando o único Deus que o sistema difunde, o dinheiro.
Como podemos viver juntos?
Podemos viver juntos, de um jeito onde o sistema não deva ser conquistado e sim destruído. Onde a demanda defina a oferta e não a oferta defina a demanda. Em contrapartida dispomos de uma força numérica frente a minoria que governa, e que suas forças vêm de nosso consentimento.
Viver em sociedade que a informação seja compartilhada diretamente e não passada conforme seja aceita na linguagem dominante e pelas