A Semana De Arte Moderna De 1922
A semana da Arte Moderna ocorreu no teatro Municipal de São Paulo em fevereiro de 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa que ocupavam uma posição de vanguarda. E com objetivo também de discutir a identidade nacional artística, compreender a cultura brasileira e os rumos das artes. (artistas intelectuais organizaram-se nos dias 13,15 e 17 de fevereiro.)
Essa forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista que era influenciada pelas formas estéticas européias conservadoras. O evento que também envolveu representantes de outros segmentos da sociedade, políticos, educadores, empresários e trabalhadores acabou trazendo à tona, discussões sobre os rumos da nação propostas de reforma da Constituição de 1891 e até da sociedade.
A semana começou com uma conferencia do escritor Graça Aranha, intitulada “A emoção estética e moderna” e com diversas outras participações de escritores, pintores, escultores e músicos de Mário de Andrade, Oswaldo de Andrade, Menotti Del Picchia, Luis Aranha, Sergio Buarque de Holanda, Anita Malfatti, Di Cavalcante, Vitor Brecheret, Wilherlm Haerbeg, Heitor Villa Lobos, Georg Przyrembel e Antonio Garcia Moyá. Sendo destaque com o estudo Neocolonial os arquitetos, Georg Przyrembel e Antonio Garcia Moyá, influenciados pelo engenheiro português Ricardo Severos, organizador de movimentos e conferencias anteriores.
Esses intelectuais brasileiros se viram em um momento em que precisavam abandonar os valores estéticos antigos e ainda muito apreciados em nosso pais para dar lugar a um novo estilo completamente contrário e do qual, não se sabia ao certo o rumo a ser seguido.
Houve vais e criticas, especialmente dos defensores do academicismo, mas o saldo foi entrada do Brasil na modernidade. Embora o movimento modernista não se resuma a Semana da Arte Moderna ou a São Paulo, foi esse evento que disseminou as idéias que expressavam os tempos modernos, o