Metalurgia Do P

INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – CÂMPUS ERECHIM

Pollyanna Zenkner
Renan Bordin

Metalurgia do pó

Erechim, 2014.

INTRODUÇÃO
A sinterização, também chamada de metalurgia do pó, é utilizada em diversos ramos da indústria metalúrgica, baseando-se na prensagem de pós metálicos, ou não, em moldes metálicos e consolidação da peça por aquecimento controlado.
Porém ela sempre esteve presente na natureza, como é possível observar, por exemplo, na neve e gelo das geleiras, ou mesmo entre cubos de gelo dentro do isopor, bem como no processo de solidificação das rochas sedimentares, em que temperatura e pressão atuam simultaneamente.
Hoje, na indústria, a sinterização tem inúmeras aplicações e é altamente competitiva, tanto por razões tecnológicas, como por razões econômicas, pois é uma alternativa que torna possível a produção de uma grande quantidade de peças.
Nesse trabalho será abordado o uso da sinterização dentro da indústria, mais especificamente: Sua definição, os equipamentos utilizados no processo, suas vantagens e desvantagens, aplicações e os materiais usados. DEFINIÇÃO

A sinterização é, de forma resumida, a transformação de um pó metálico ou nãometálico em peças, pela aplicação de pressão e calor. É um processo físico pelo qual um conjunto de partículas de determinado material, inicialmente em contato mútuo, adquire resistência mecânica.

PROCESSOS DA SINTERIZAÇÃO

Envolve três etapas fundamentais:

OBTENÇÃO DO PÓ
É feita a produção de pós metálicos, e/ou não metálicos, e a sua mistura uniforme em diversas porcentagens com outros pós metálicos e não metálicos de modo a formarem-se composições homogêneas. Nesta etapa, muitas vezes, são adicionados lubrificantes ou outros aditivos para facilitar o processo de conformação e melhorar as propriedades finais do material.
O tamanho, a forma e a distribuição dos grãos são características importantes na produção de peças sinterizadas e variam conforme o método de obtenção do pó. Os métodos de obtenção podem