A segunda metade do s culo XIX
Quanto a isso eles tomaram várias medidas:
Tiraram as terras aos nobres e aos clérigos e venderam-nas a burgueses ricos, para que as aproveitassem melhor.
Acabaram com o "direito do morgadio"- que permitia que o filho mais velho herdasse tudo quando o pai morresse.
Dividiram os "TERRENOS INCULTOS".
Mesmo assim a agricultura só avançou com a aplicação de novas técnicas de cultivo. A utilização de sementes seleccionadas, o uso de adubos e a técnica de "alternância de culturas". Ao mesmo tempo os proprietários mais ricos compraram novas máquinas agrícolas feitas em ferro, como charruas, ceifeiras, debulhadora.
A maioria das máquinas era puxada por animais; no entanto, em 1860, em Évora já havia duas máquinas a vapor. Desta forma, a mecanização da agricultura era feita muito lentamente.
Todas estas inovações no reino permitiram um melhor aproveitamento da agricultura do país, com maior produção e menor número de trabalhadores.
Também nessa altura dá-se a expansão do cultivo do arroz, no litoral, e da batata no norte. Na maior parte do país estes alimentos passaram a ser uma parte muito importante na alimentação do povo, o que fez com que as pessoas sobrevivessem melhor às epidemias.
Ao mesmo tempo o cultivo da fruta e do vinho também era feita em maior quantidade e destinavam-se à exportação.
Outro desenvolvimento no séc. XIX foi na exploração mineira, que estava muito pouco desenvolvida até então. As minas praticamente não existiam em território português e as oficinas para fundir e moldar os minerais eram poucas. Por isso é que se importavam bastantes utensílios de cobre, vários objectos e ferramentas de ferro e muitas máquinas que eram necessárias à modernização do país. Com o objectivo de um maior desenvolvimento, entre 1851 e 1890, os governos deram cerca de 600 licenças para a exploração de minas a empresas particulares,