A saúde ocupacional dos trabalhadores das cooperativas de catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis
Fabio Nobi Silva da Cunha
Cristine Camilo Dagostin Dal Toé
Palavras chave: resíduos, trabalhadores, saúde
Introdução
O destino dos resíduos sólidos gerados no Brasil, provenientes das mais diversas fontes, teve no ano de 2010 um divisor de águas, a promulgação da Lei n. 12.305, regulamentada pelo Decreto n. 7.404, que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos estabelece os instrumentos desta política e em ser art. 8º, IV, que “ o incentivo a criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.” Da mesma, o referido o Decreto 7.404/2010 em seu Art. 11 também traz a tona a participação das cooperativas e ressalta sua importância, destacando que “ O sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos priorizará a participação de cooperativas e outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis constituídas por pessoas físicas de baixa renda”.
Ao lado do trabalho destas cooperativas no auxilio a política de gerenciamento dos resíduos sólidos, o presente resumo levará em conta a atividade dos cooperados e suas condições de trabalho, fato que consideramos de suma importância para o sucesso destas cooperativas em conseqüência o sucesso da integração destas na Política Nacional dos Resíduos Sólidos , no que concerne a sua segurança e saúde destes trabalhadores. Por geralmente serem de origem humilde e não possuírem conhecimentos suficientes sobre os riscos à saúde originados de sua atividade, na maioria das vezes à margem do mercado formal, por vezes são acometidos de problemas relacionados a ela. A exposição aos riscos,
Segundo (PRANDINI, L. F. et al. 1995), os resíduos sólidos urbanos tem sua composição básica formada por restos de alimentos, metais, vidros, plásticos e a varrição das ruas, resíduos