A SAGA DE UM EX PREFEITO
Antes mesmo de terminar o meu mandato que foi apenas de 04(quatro) anos já estava recebendo diligências de órgãos Estaduais e Federais que celebramos convênios. Passados 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses comecei a sofrer as graves conseqüências de não ter seguido as boas orientações que me foram dadas. Veja:
Fui no escritório do contador, ele saiu pela porta lateral. Fui na casa dele, ele não me atendeu. Fui de novo, mandou dizer que estava viajando;
Fui no escritório do advogado não passei da recepção. Fui de novo, passei três horas e ele não apareceu;
Fui no escritório do licitador, ele não me atendeu. Fui a segunda vez, me atendeu, mas disse que não tinha nada da minha época como Prefeito no escritório dele;
Fui na casa do ex-secretário de administração, me falaram que ele tinha mudado para Pedreiras, peguei o carro e fui até lá, 04 (quatro) horas de viagem para ir e 04 (quatro) horas para voltar, ao chegar a mulher dele me ameaçou se eu não saísse de lá;
Fui na casa do ex-secretário de fazenda, me informaram que ele não mora mais lá, está rico, casou de novo e mora em uma cidade da região Tocantina;
Meu Deus, a quem posso recorrer em busca dos documentos que comprovariam a regularidade das obras realizados dos convênios firmados?
A lição que estou aprendendo é que a gente só vale quando é o nosso retrato que está pendurado na parede. Vejo agora as diligências se amontoando, sem condições de responde-las.
Esta é apenas o início da saga de um ex-Prefeito da baixada maranhense que teria a eleição garantida em 2016 se tivesse tido o cuidado de ter guardado a documentação da minha gestão.
VOCÊ QUER FICAR COMO EU?