A Revolução no Governo
Desde o período dos Habsburgos, a Espanha sofre uma forte crise. Nesse período, Portugueses fundam a colônia de Sacramento no estuário da Prata e os franceses avançavam para fundar Nova Orleans. Piratas ingleses e franceses queimaram e saquearam as praias do Pacífico. Panamá, Cartagena, Veracruz e Guayaquil foram capturadas e saqueadas. No Novo México, índios pueblos se rebelam e expulsam seus colonos e missionários.
A Espanha torna-se tão fraca que na Guerra de Sucessão pede ajuda aos franceses para escoltar o tesouro de Veracruz.
No Novo Mundo, o governo local passara a ser dominado por um grupo de interesses formado pela elite crioula, por alguns funcionários da península com longo tempo de serviço e pelos grandes comerciantes de importação; predominava a venda de cargos; o clero era o verdadeiro detentor do poder dentro das cidades.
A nova dinastia, dos bourbons, tem como desafio reconquistar o controle da administração colonial.
O fator de impulsão de mudança foi sua entrada tardia na guerra dos Sete Anos (1756-1763) onde resultará em sua derrota. Cederá a Flórida à Grã-Bretanha e devolve a Colônia de Sacramento a Portugal. Nesse período, os ministros de Carlos III elaboram um programa de reformas de um novo sistema de governo político-econômico para América inspirada no manuscrito de Campillo, secretário do Tesouro, da Marinha e das Índias no período de 1741 a 1743, onde o mesmo defendia o retorno a prática da visita geral que por conseguinte deveria haver a criação de intendências permanentes. O texto observava também o excesso de riqueza e poder da igreja nas colônias da América.
A primeira medida para, como foi denominada "Reconquista da América", foi o fornecimento de uma força militar a fim de que contivessem os ataques estrangeiros e as revoltas internas. Após a guerra dos sete anos, Alejandro