A Revolução Francesa
Os franceses, nas vésperas da revolução, viviam em desigualdade entre os três estados (Clero, Nobreza e Terceiro Estado). A sociedade de ordens de Antigo Regime baseava-se na defesa dos privilégios da Nobreza e do Clero, sendo o Terceiro Estado sobre carregado com impostos e trabalho do campo.
Em 1729, a França esteve sob uma crise. Surgiram tempestades muito fortes, perdendo as colheitas de trigo e a farinha, fazendo com que os produtores aumentassem o preço do pão, no entanto, com o tratado de livre-câmbio, que favoreceu a importação dos tecidos ingleses, e a produção têxtil francesa diminui-o provocando o desemprego, assim, a população não tinha capacidades financeiras para comprar o pão, fazendo com que esta passasse fome. Com a perda das colheitas não houve alimento para os animais, originando a morte dos mesmos, este foi também um fator para a diminuição da produção têxtil.
França era o país mais próspero, onde o luxo de Versalhes era uma inspiração para os restantes países.
Luís XVI subiu ao trono em 1774, o seu reinado ficou marcado pelas várias tentativas de resolução da crise económico-financeira. Luís XVI era muito influenciável e não tinha capacidade para decidir o melhor para o seu país sozinho. Por isso contratou o ministro Turgot que propôs ideias para a melhoria do país, mas como o Clero e a Nobreza não concordavam, Luís XVI achou melhor despedi-lo. Devido à miséria do povo, Luís XVI convocou os Estados Gerais e criou o Caderno de Queixas, onde se fazia ouvir o Clero, os nobres e o povo, principalmente, este.
Numa destas reuniões dos Estados Gerais, o Terceiro Estado não aceita o sistema tradicional de votações (voto por ordem e não por cabeça). Como o Clero e a Nobreza continuavam a defender o voto por ordem, porque lhes era favorável, e Luís XVI sentiu-se incapaz de decidir, o Terceiro Estado proclamou-se na Assembleia Nacional. O Terceiro Estado jurou redigir uma Constituição para a França, intitulando-se Assembleia