A Revolução Francesa
Um homem se ergueria para insuflar uma nação contra um rei vacilante e uma rainha odiada, e uma nova república nasceria do sangue. O sangue da Revolução Francesa. 1794, a prisão de Conciergerie, fortaleza impenetrável às margens do rio Sena em Paris, úmida e infestada de ratos, era conhecida como “Antecâmara da morte”; lá dentro, a voz da jovem nação seria silenciada. Enquanto seu cabelo era cortado deixando nu seu pescoço para a lâmina da guilhotina, Maximilien Robespierre preparava-se para pagar o preço do cataclisma que causara, a explosão de eventos que se tornou a Revolução Francesa.
“A Revolução foi esse momento extraordinário em que as pessoas acharam que podiam refazer tudo na sociedade. Não só a política, instituições, mas também a natureza humana.”
“A Revolução Francesa é a encruzilhada do mundo moderno em que tudo se volta para uma direção diferente.”
A Revolução viu uma terra feudal dar as costas para a tradição aristocrática e enveredar por um novo e violento caminho rumo ao futuro. Isso abalaria as fundações da Europa e seu impacto cruzaria os mares.
“A Revolução é o evento mais importante na história ocidental. Há desdobramentos importantes como a Revolução Industrial, como o capitalismo. Mas como evento, não há nenhum mais importante.”
“Foi a Revolução que abalou mais as coisas. Ela se livrou da Igreja, da religião, da nobreza, do rei, de todas essas coisas.”
A Revolução Francesa traria pão para o pobre e democracia à França, e estabeleceria uma nova ordem na sociedade. Mas o progresso custaria caro.
“Foi um momento de incrível ambição, de incrível esperança, que depois se tornou essa tragédia horrenda.”
Agora derrotado, Robespierre, dois dias antes, estivera no topo do mundo, presidindo a maior e mais sangrenta revolução que a Europa já conhecera. Tão fiel aos seus ideais que era chamado “o incorruptível”, tão poderoso que um mero discurso seu poderia apavorar uma cidade inteira. Orador sem igual, as palavras