A Revolução de 1930
Abalado pelos vários conflitos que vinham se desencadeando desde o ano de 1920, o cenário brasileiro no ano de 1929 não se encontrava em seus melhores momentos. Era a vez de Minas indicar um mineiro para a Presidência da República, no entanto, com a inesperada oposição de Washington Luiz ao mineiro que deveria tomar posse do cargo, e optando se a apoiar o paulista Júlio Prestes, o então Presidente acabou, assim, com a política “café com leite”, que consistia em um acordo de alternâncias na Presidência entre as oligarquias Paulista e Mineira, gerando então revoltas e mais conflitos entre os estados.
Após a quebra da política “café com leite” surgiu se então um Movimento Revolucionário, marcado pela união dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba. Com a união desses estados vários conflitos foram se desencadeando no decorrer do ano de 1930, e não há dúvidas de que Minas Gerais e suas tropas tiveram um papel de grande marco nesse período histórico brasileiro.
Minas Gerais com o então Presidente Antônio Carlos Ribeiro de Andrada obteve o mais pesado fardo da Revolução. Suas missões eram primordiais para o bom êxito do movimento, e as estratégias de seus batalhões e o Regimento de cavalaria faziam frente aos mais importantes momentos revolucionários, junto às estratégias, tomadas de decisões e combates das tropas, não restando dúvidas de que, todas as bases estavam comandadas por Oficiais competentes e de confiança.
Minas procurava sempre enquadrar-se em qualquer situação para executar sem desvios, todos seus compromissos. Marco Filho (2005) nos fala que, Minas estava sempre disposta para a luta, com trabalho extenuante, cuidadoso e dedicado ao Governo do Sr. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada.
1 A Revolução de 1930 - Contexto Geral Durante o período conhecido como República do café com leite ou República Velha, dois estados brasileiros alternavam-se no comando do Brasil: Minas Gerais e São Paulo. Os