A revolu o de Pernambuco
Na província de Pernambuco, ideias emancipacionistas e republicanas circulavam, havia certo tempo. No início de 1817, o debate dessas ideias deu origem a um movimento conspiratório.
Avisado da conjura, o Governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro determinou a prisão dos envolvidos. Algumas pessoas foram detidas, outras fugiram. Um dos militares rebeldes reagiu à prisão e matou um oficial do governo, deflagrando em março de 1817, o movimento revolucionário.
O governador viu-se obrigado a fugir, e os revoltosos proclamam a república, estabelecendo um governo provisório composto por representantes do comércio, da agricultura, da magistratura, dos militares e do clero.
Inspirados na Revolução Francesa, os líderes da Insurreição Pernambucana -como ficou conhecido o movimento - redigiram um esboço da Constituição que garantia a igualdade de direitos, a igualdade de direitos, a liberdade de imprensa, e a tolerância religiosa.
O movimento, no entanto, enfraqueceu-se com as dissenções (desavenças) entre rebeldes que queriam por fim à escravidão e os proprietários de escravos. Em maio, tropas enviadas da Bahia e do Rio de Janeiro cercaram o Recife. Alguns líderes da Revolução de 1817, como também ficou conhecida a revolta, foram executados e muitos outros, presos e enviados ao cárcere em Salvador.
A revolução do Porto
Em 1817, em Portugal, um grupo de pessoas ligadas a Maçonaria e liberadas pelo General Gomes Freire de Andrade conspirada para expulsar os ingleses do país. De formação liberal, o grupo pretendia também por fim a monarquia portuguesa e instaurar a República. A conspiração entretanto, fracassou antes de ser posta em prática. Seus líderes foram delatados e 12 pessoas, entre elas Gomes Freire, executados. Contrários ao absolutismo, eles defendiam a ideia de que o monarca deveria governar obedecendo a uma Constituição. Esse movimento que cresceu na cidade do Porto chamava-se Sindério.
Preocupados com o crescimento desse