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Segundo momento?f;omo 0 ~'Casit
mantem a unifJafJe
nacionat e fJeixa inconctusa
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fJosistema 'Cep'Cesentativo
Ao longo do seculo XIX, 0 Brasil empreendeu passos importantes concernentes ao seu futuro. 0 primeiro deles consistiu na separac;,:aode Portugal. Teria sido possfvel outro arranjo, ja que, com a mudanc;,:ada Corte para 0 Rio de Janeiro, passamos a dispor de grande autonomia. Curiosamente, foram os responsaveis pela Revoluc;,:ao de 1820 em Portugal - que convocou as Cortes (Assembleia) e deu infcio ao processo de institucionalizac;,:ao do sistema representativo
- que nos empurraram para a Independencia ao tentar impor a volta ao sistema anterior, de completa dependencia de Lisboa. Examinando o pensamento e a atuac;,:aopolltica de Borges Carneiro 0774-1833), llder daquele movimento, Zilia Osorio de Castro sugere que havia receio de uma tentativa de reintroduc;,:ao do absolutismo!., receio que
~
a historia p~ovaria nao ser infundado. Apenas visaram, na FamIlia
Real, personalidade errada, pois 0 golpe contra 0 Parlamento nao seria desfechado por d. Pedro, mas por d. Miguel.
Na disputa com as Cortes, d. Pedro conquistou a lideranc;,:a e 0 apoio da elite que iria dirigir os destinos da nova nac;,:ao.Nao havia
a
1. Cultura e poJrtica _ Manuel boa/lNIC, 1990, 2 vols.
Borges Carneiro e 0 vintismo,
Lisboa, Universidade
Nova de Lis-
propriamente distin~ao entre brasileiros e portugueses, mesmo porque todos tinham essa ultima condi~ao. Jose Bonifacio de Andrada e Silva, que mereceria 0 titulo de Patriarca da Independencia, fora jovem para portugal e nem sequer acompanhou a Corte quando esta mudou-se para 0 Brasil, so regressando muito mais tarde (1819),
C9ntudo, aquela elite logo se dividiu, agravadas as divergencias internas com a morte de d. Joao VI (1826) e com a possibilidade efei tiv~ de jun<;ao das duas Casas Reinantes, frustrando a Independencia
~ au pelo menos impondo urn arranjo desde cedo recusado. Perdendo apoio sucessivamente,