A revolta vacina
Adhemar N1 3B
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A Revolta da Vacina foi um grande e violento movimento popular ocorrido no Rio de Janeiro no ano de 1904. Ela foi uma resposta às atitudes opressivas que o governo teve para vacinar a população contra a varíola, que estava causando um grande número de mortes na época. Esse processo de “higienização” era de profundo interesse das classes dominantes e do governo de Rodrigues Alves. Porém, essa higienização começou muito antes da revolta da vacina, que pode ser considerada como uma “gota d’água” que causou o movimento popular. No sistema econômico capitalista, é muito importante para a economia da nação conseguir investimentos e atrair capital estrangeiro, portanto, uma cidade com grande número de pessoas pobres morando em casas velhas e sujas como no Rio de Janeiro na época, não era atrativa para o dinheiro do exterior. Por isso começou o processo de exclusão social, que visava indiretamente afastar a população mais carente dos centros urbanos, através do aumento de preços de terrenos ou medidas econômicas parecidas. A revolta da vacina é um exemplo dessa parcela menos favorecida cansada da exploração pelas classes dominantes, que contavam com o apoio do governo. Vale ressaltar que a culpa da própria existência das famílias mais pobres é do governo e de tais classes dominantes.
Em 2009, um grande número de moradias e de vidas foi perdido devido aos deslizamentos de terra nas encostas dos morros em São Paulo, causados por chuvas torrenciais. Analisando a localização dessas casas populares, é possível perceber que infelizmente o processo de exclusão social ainda existe. O governo alega que a culpa das mortes é da própria população que habitava os morros, pois elas sabiam que os terrenos da região eram irregulares. Entretanto, é responsabilidade dos governantes assegurar moradia para todos, porém, como isso não ocorre, a classe mais baixa habita qualquer local vazio, mesmo que irregulares,