Revolta da vacina

1062 palavras 5 páginas
José Murilo de Carvalho em seu livro “Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi", tenta mostrar a participação do povo dentro da sociedade. O sociológo busca expor a relação entre os acontecimentos da capital na época, o Rio de Janeiro, a estabelização da República, e o desenvolvimento da cidadania. Em seu quarto capítulo entitulado “Cidadãos ativos: a revolta da vacina” Carvalho aborta a Revolta da Vacina, e a concepção dos direitos e deveres entre os indivíduos e o Estado dentro dela.
O capítulo se inicia com a descrição do contexto econômico e político em que ocorreu a Revolta, para que posso ser entendida dentro de seu próprio contexto. Rodrigues Alves assume a prefeitura depois de um período de recessão econômica e corte de gastos públicos, para o combate a inflação, que causou grande insatisfação José Murilo de Carvalho continua o seu livro com o capítulo 4 de título, “Cidadãos ativos: a revolta da vacina”, começa fazendo uma descrição do que acontecia na cidade do Rio de Janeiro no governo de Rodrigues Alves, prefeito da cidade, inspirado na belle époque tinha o objetivo de realizar transformações na cidade do Rio, com pretensões de transformá-la em uma nova Paris. Diante desse objetivo Começaram a ser realizadas várias obras em relação à infraestrutura, apesar da situação econômica não ser uma das melhores, herança do governo de Campos Sales. Essas obras espalhadas por toda a cidade incomodaram a população por em alguns casos, ter interferido diretamente nas casas de alguns moradores que precisaram ser demolidas. Na leitura deste capítulo que o autor, faz uma exposição de vários fatos que ocorreram dentro da revolta da vacina, aproveitando-se do momento, mas o principal motivo foi mesmo a obrigatoriedade da vacina. Destaca-se uma participação intensa da imprensa, no papel de divulgação da campanha contra a vacina, os revoltosos se utilizavam dos jornais para disseminar a sua opinião, para tentar

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