A Revolta pelo fim da Chibata

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Com a anistia concedida, os marinheiros resolveram devolver os navios aos oficiais e terminar com a Revolta que, apesar da repressão e da curta duração, atingia seus objetivos que era o de fazer as vozes dos marujos serem ouvidas e garantir o cumprimento de suas reivindicações para ter uma vida mais justa na Marinha, como a melhoria da comida e do soldo, a melhor distribuição das funções no navio e principalmente o fim da Chibata.

Deputado José Carlos de Carvalho
Os marinheiros negociaram através do deputado José Carlos de Carvalho, que já havia estado a bordo dos navios São Paulo e Minas Gerais para ouvir suas reivindicações e levar a carta escrita por eles. E ainda era de confiança do governo e amigo do senador Pinheiro Machado. Os marinheiros confiavam no deputado porque além dele ter sido oficial durante a Guerra do Paraguai, ele havia feito um projeto para aumentar os salários das praças da Marinha e do Exército. Mas a confiança no deputado não era plena até o fim do motim, como demonstra o radiograma feito pelos marinheiros um pouco antes da entrega dos navios:

"Comandante José Carlos. Entraremos amanhã ao meio-dia. Agradecemos os seus bons ofícios em favor de nossa causa. Se houver qualquer falsidade o senhor sofrerá as consequências. Estamos dispostos a vender caro as nossas vidas.
Os Revoltosos."

João Cândido entrega o Minas Gerais
Mas tudo ocorreu bem, e em 26 de dezembro, a notícia do fim da Revolta circulou por toda a imprensa, revelando os rostos dos marinheiros para a população. Os corpos dos oficiais mortos durante a tomada dos navios foram transportados por uma lancha, assim como dos marujos mortos pelos seus superiores, levando a bandeira do Brasil para o funeral.

Os repórteres invadiram os navios, entrevistaram os amotinados e seus líderes, entre eles João Cândido, que em uma foto demonstra a entrega dos navios para o capitão Pereira Leite.

Porém, uma parte da imprensa começou a criticar o governo, dizendo que o presidente

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