A república de platão
No diálogo socrático escrito por Platão, é imaginada uma república fictícia, Callipolis (cidade Bela). São debatidos muitos temas de organização política, social e filosófica.
O próprio Platão admite no final do diálogo que esse conceito é um tanto utópico, já que o trabalho manual continuava desvalorizado nessa cidade-estado. Entretanto, A República de Platão é usada até hoje como base de muitas reformas políticas que vemos hoje.
Para o filósofo, a república deveria começar do zero. Os cidadãos são dóceis e podem compreender todas as renúncias que as razões provocam, até mesmo quando são difíceis, como por exemplo: Se desvincular de laços maternos e paternos. O egoísmo não existe mais e as paixões são controladas, todos os habitantes têm o interesse comum casados com os interesses da totalidade social. Os trabalhadores não eram cidadãos, pois não haveria tempo para o estudo e a práxis da política. Platão acreditava que todo o cidadão deveria ser um filósofo.
Como seria uma cidade justa?
A justiça é uma relação entre indivíduos, nós fazemos aquilo que nos compete de acordo com novas funções. Na sociedade, os homens viveriam de maneira simples, trabalhando muito e sem luxo, produzindo de acordo com suas necessidades e sendo vegetarianos. A justiça é simples se o homem é simples.
O primeiro passo seria tirar os filhos de suas mães, pois a ganância é tipicamente moldada pelo luxo em excesso. Os ricos nunca se contentam com o que têm, sempre desejam o que é de terceiros e assim ocorrem invasões de um grupo para outro, e consequentemente a guerra.
Deveria ter uma remodelagem no sistema democrático. Platão achava absurdo que os mais votados assumissem cargos da mais alta importância, pois nem sempre os mais votados são os mais preparados. Deveria ser implantados métodos que impedissem que a corrupção tomasse conta do poder público.
O problema para organizar essa república viria de dentro da psyche humana, pois a sabedoria está