A rendição da frança
Acertou-se na ocasião, após alguns dias de negociação, que somente uma parte da França seria ocupada pelas tropas alemãs (a região de Paris e todo o litoral Atlântico). O restante, a França interior ficaria ao encargo de uma administração autônoma, que depois iria revelar-se um governo colaboracionista chefiado pelo Marechal Pétain (um ex-herói da Primeira Guerra que agora, idoso, resolvera aceitar a derrota frente aos alemães). Além de aceitar uma série de condições bastante duras, a França rompia sua aliança com a Grã-Bretanha e repudiava qualquer tentativa de resistência. Esta situação de humilhação nacional durou até que, quatro anos depois, as forças aliadas ocidentais (americanos, ingleses e canadenses) desembarcaram nas praias da Normandia em julho de 1944, pondo fim a ocupação alemã. Nesses anos, e nos anos seguintes do após-guerra, a França teve que amargar o fato de que o chamado Governo de Vichy (Presidido pelo Marechal Petáin), foi o único governo da Europa ocupada que colaborou diretamente com o invasor nazista.
As origens militares da vitória alemã
Historicamente a geopolítica alemã foi sempre condicionada pelo fato da região situar-se numa área central da Europa extremamente vulnerável, possível de ser assaltada por qualquer dos lados.