A Remuneração por Competências como uma Estratégia organizacional
O ambiente de mercado em que as empresas estão inseridas, sofre constante alteração devido a concorrência acirrada, o avanço tecnológico, a busca constante por melhores processos e resultados. Isto faz com que as organizações se adaptem a essas exigências, promovendo mudanças e acompanhando as tendências, tornando-se mais rápidas, flexíveis e visando promover a satisfação de seus clientes em todo momento. Para que isto se torne possível, é indispensável contar com funcionários comprometidos, desempenhando suas funções com responsabilidade e satisfação. Mas, para que haja comprometimento cabe às organizações promover mudanças no sistema de remuneração de acordo com seu tamanho e sua necessidade, possibilitando assim, elevar a sua competitividade.
Segundo Boog, (2002, p.417) “No Brasil, a área de cargos e salários começa a tomar forma na década de 1950 com a industrialização do país, principalmente com as indústrias automobilísticas”.
Zimpeck (1990, p.15) menciona que o empregado atua estimulado “pela ambição e orgulho profissional, necessidade de reconhecimento social e compensação financeira”. Estes fatores estimulam o funcionário nos aspectos profissional e psicológico, como retribuição obtém-se o trabalho bem realizado.
De acordo com Boog (2002) a prática da gestão empresarial deve estar focada na forma de administrar as pessoas, cada vez mais isto possibilita que as empresas alcancem os objetivos traçados, pois são elas que detêm todo atributo pessoal, como o conhecimento e a habilidade, julgados necessários para obter os resultados esperados.
As pessoas são peças fundamentais para garantir o sucesso das organizações. Os resultados alcançados pela empresa no passado eram obtidos pelo uso excessivo de autoridade, o funcionário estava obrigado a cumprir rigorosamente as normas determinadas sem questionamento. Conforme Zimpeck (1990) é notado que a relação entre empregado e empresa evoluiu, criando um cenário desafiante