A religião vista por Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber
Cada povo apresenta habitos, costumes e valores específicos. Assim, cada povo tem a sua religião e compreensão de fenomenos. Infelizmente, cada cultura tende a considerar seus habitos e suas crenças como mais certas e mais adequadas que as outras. Muitas sociedades acreditam que o que as outras fazem é incorreto, etnocentrismo, sem compreender que é apenas uma forma diferente de denominar o apoio a que todas buscam: a religiosidade.
Assim como cada cultura visualiza a espiritualidade, cada sociólogo avalia a relação desta com a sociedade à sua maneira:
Karl Marx
A biografia de Karl Marx leva-nos a crer que sempre foi ateu. Quando jovem, ele viveu em um ambiente em que os cidadãos não podiam exercer as profissões se não fossem cristãos. A família de Marx era de origem judaica, seu pai aceitou o batismo na igreja luterana, simplesmente para exercer sua profissão. “A imposição externa de um credo religioso certamente contribuiu para orientar religiosamente o espírito de Marx, que, com toda a probabilidade, foi ateu desde a mocidade” (ROVIGHI, 1990, p. 78). Outra grande influencia sofrida por marx foi a ideologia de Feuerbach, talvez tenha encontrado ali as palavras que procurava para a libertação do homem de uma ideologia religiosa, alucinante, que ensinava que o homem deveria rejeitar o sensível tendo em vista o imaterial, abstrato, aceitar o sofrimento, a exclusão, deveria negar a si próprio, ou seja, perder a sua identidade visando o próximo. Ter uma atitude passiva diante de seus opressores tendo assim uma atitude de pseudo-humildade. Por fim, a religião alienava o povo fazendo-o acreditar que quanto mais lhe faltasse algo nesta vida mais teria na eternidade. A religião transformava os homens em marionetes fazendo-os cumprir sem reclamar ou blasfemar as leis que lhes foram impostas por Deus, pela moral e por uma sociedade decadente.
Na visão de marx, o culto religioso deveria ser voltado