A religião em Roma
A religião dos romanos era politeísta e antropomórfica com nítidas influências das crenças etrusca e grega. Ao dominar grande parte do mundo conhecido, os romanos entraram em contato com diversas religiões e tiveram por elas grande respeito. Algumas chegaram a erigir seus templos na própria cidade de Roma. O Panteão, ou conjunto de deuses, dos romanos chegou a incorporar alguns dos deuses gregos, com nomes trocados para nomes latinos, mas com os mesmos atributos.
A flexibilidade religiosa dos romanos, o respeito a outras religiões e a facilidade de incorporá-las foi um fator importante em [pág. 114] sua capacidade de dominar povos tão variados e uma área geográfica tão grande.Preparação do animal para o sacrifício religioso (Aubert, op. cit., p. 143) Os romanos expressavam sua devoção aos deuses com oferendas nos templos e, em santuários omésticos, aos deuses lares, embora fizessem, também, procissões, rezas e sacrifícios públicos.
Durante o Império, a religião oficial ganhou o culto aos imperadores, uma espécie de religião cívica, que reverenciava os imperadores romanos que haviam sido declarados "santos", após a morte. Esse culto aglutinou, por muitas gerações, durante os três primeiros séculos d.C., as elites nas diversas áreas do Império. Em paralelo, difundiram-se diversos cultos de origem oriental e que se voltavam especialmente para mulheres, libertos e livres humildes em geral.
Os romanos expressavam sua devoção aos deuses com oferendas nos templos e, em santuários domésticos, aos deuses lares, embora fizessem, também, procissões, rezas e sacrifícios públicos.
Durante o Império, a religião oficial ganhou o culto aos imperadores, uma espécie de religião cívica, que reverenciava os imperadores romanos que haviam sido declarados "santos", após a morte. Esse culto aglutinou, por muitas gerações, durante os três primeiros séculos d.C., as elites nas diversas áreas do Império. Em paralelo, difundiram-se diversos cultos de origem