A religião agora é outra
Cultura Organizacional.
Dicas:
1) pesquise na internet informações mais recentes a respeito dessa empresa, a fim de ter uma perspectiva temporal da evolução da situação descrita na reportagem, de forma a poder avaliar melhor a questão proposta.
2) evite fazer juízos de valor, pois além de não termos todas as informações, juízos de valor raramente agregam valor a qualquer discussão. Concentre-se em analisar o caso a partir dos conhecimentos adquiridos, a fim de que possamos construir pontes entre nossas percepções da realidade e as novas “lentes” para observá-la.
A empresa é a Serasa/Experian, maior empresa de análise de crédito do país, que teve como presidente por 17 anos o paulista Elcio Anibal de Lucca. Ele foi escolhido pelos fundadores, que era um grupo de bancos como Bradesco e Itaú. O primeiro elemento inserido por Lucca na cultura organizacional da empresa foi o distanciamento do poder, pois o nível de concentração de autoridade era tamanha, que muitos o viam como dono da Serasa, não apenas pelo tempo à frente da companhia, mas como impregnou suas idéias na gestão. Católico fervoroso, Lucca criou rituais que envolveram os mais de 2500 funcionários numa cultura particular. Com a sua saída em janeiro de 2008 após ter tido 70% de seu capital adquirido pela gigantesca Experian, Lucca foi substituído pelo gaúcho Francisco Tosta Valim Filho, hoje presidente-executivo da Oi. Na época em que Valim gerenciou a Serasa, ele mudou alguns princípios cultural da organização usando o elemento aversão à incerteza que por mais que as coisas andassem bem, era difícil convencer as pessoas de que as mudanças eram necessárias por causa da organização já estruturada. Valim acabou com a estrutura duplicada na diretoria,