A Relação entre “A Ordem Do Discurso” e “A Arquitetura da Destruição”
- DISCURSO
“O discurso é uma relação de poder, é controlando este que as instituições mantêm a autoridade e são excluídos aqueles que vão contra a ordem vigente.” • Ideologia de Wagner
Hitler tinha uma visão de embelezamento do mundo – para ele, os arianos eram superiores em diversos aspectos, na beleza e intelectualmente, e deviam ser excluídos (de maneira extrema) aqueles que iam contra sua ideologia.
No "anti-semitismo, culto ao legado nórdico e mito do sangue puro", identificam-se "regras restritivas" da sociedade nazista
Seu discurso não era político, as pessoas não eram perseguidas e exterminadas por se oporem ao regime, e sim por sua mera existência não estar de acordo com os ideais nazistas.
- EXTERNO
- INTERDIÇÕES
Direito privilegiado ou exclusivo do sujeito que fala: “há determinados discursos que só podem ser proferidos por determinados sujeitos.”
• Todos os discursos nazistas eram feitos por Hitler ou por algum homem que fosse de extrema confiança. O povo apenas aclamava o ideal.
• Dia das Artes em Munique, 1939 - A arte exclusiva dos artistas alemães
Pelo processo interno do discurso 'autor', o artista é elevado a um patamar em que o discurso artístico na época dependia apenas deles, ou seja, a arte é um discurso agrupado. Sendo assim, pelo processo externo da interdição, dá-se direito privilegiado aos artistas.
- VONTADE DE VERDADE
“O discurso nem precisa ser de fato verdadeiro, basta que ele seja taxado como tal. O verdadeiro discurso acaba sempre mascarando sua vontade de verdade. ”
• O discurso de Hitler era completamente imaginário e não havia nenhum embasamento científico; o imaginário gerava a base do conhecimento.
• Criação do "novo homem alemão": "A nação que preserva seu melhor elemento racial na adversidade, um dia deverá comandar a Terra".
Com essa teoria de Gerherd Wagner, médico do 3° Reich, a "vontade de verdade" reconhecida por
Focault pode ser evidenciada pelo fato de o