A relação entre genética e os transtornos mentais.
Primeiramente devemos compreender que a genética é o ramo da biologia que estuda as “trocas” hereditárias das informações contidas nos genes, além de ser responsável por descobrir as anomalias cromossômicas, com o intuito de prevenir e curar com a utilização de terapias gênicas como medidas corretivas. Do outro lado temos os transtornos mentais que são caracterizados como alterações de humor ou pensar. Os transtornos mentais também se caracterizam por sintomas ou sinais específicos que só se proliferam naturalmente, a não ser que exista alguma intervenção, geralmente a do ambiente em que se vive. Quando se tem uma pessoa na família (mãe ou pai no caso) com a esquizofrenia, existe 50% de chances do filho herdar essa anormalidade, porém o local em que reside e convive influencia muito mais no desenvolvimento dessas doenças.
A psicopatologia desenvolvimental agrega perspectivas sociais, genéticas e desenvolvimentais, na busca de compreender as origens e o curso dos transtornos mentais. O processo de desenvolvimento iniciou-se especialmente para entender os distúrbios mentais da infância. Com a evolução do campo, estudos passaram a mostrar que existe uma importante continuidade dos transtornos entre a infância, adolescência e idade adulta, sendo que grande parte dos adultos com transtornos mentais já os apresentava desde a adolescência.
Entende-se que os transtornos mentais geralmente surgem a partir de inter-relações complexas, entre características especificas do indivíduo como fatores biológicos, genéticos e psicológicos; e os fatores ambientais como o cuidado parental, relacionamentos, etc. Buscando compreender a relação da genética com os transtornos, é fundamental entender se um determinado fator atua por via ambiental ou genética. Em seguida deve-se entender como o efeito ambiental “ultrapassa a pele”, promovendo o desenvolvimento de disfunções mentais, e como os genes também ultrapassam a