A relação do homen com o meio ambiente
Um ponto de vista da comunicação
Até a muito pouco tempo, a sociedade de maneira geral estava despertando para um grave problema: a preservação do meio ambiente. No intervalo de uma geração - ou pouco mais – a luta e o perfil dos ambientalistas se transformaram, a consciência ambientalista foi subindo na lista individual de prioridades, técnicas e legislação em defesa ambiental foram se aprimorando.
Hoje, a postura de progresso a qualquer custo - que imperava desde a Revolução Industrial - deu lugar à busca de um desenvolvimento limpo. A articulação da sociedade em favor de causas ambientalistas se tornou mais fácil, acessível e compreensível. Grupos que no passado eram os principais responsáveis pela degradação ambiental passaram a ser agentes fiscalizadores da preservação, graças a programas de esclarecimento e treinamento adequadamente planejados e profissionalmente implantados e divulgados.
Como isto aconteceu?
Ao analisarmos a ação de diversos grupos e organizações ambientalistas, percebemos que seu sucesso é diretamente proporcional à mudança de conceito no que diz respeito à presença do homem no ambiente. Enquanto nos primórdios do esforço ambientalista o ser humano era visto e tido como o destruidor por excelência - e nada mais, além disso – os programas de hoje vêem o homem como integrante do meio, parte dele, interdependente e, muitas vezes, como agente recuperador de áreas degradadas.
É a diferença entre excluir e integrar. Proibir uma comunidade de exercer uma atividade puramente extrativista sem lhe dar outras alternativas pode ser absolutamente correto sob o ponto de vista jurídico, mas é moralmente indefensável. Aprimorar o processo, agregar tecnologia para evitar o desperdício e a devastação, orientar as pessoas a tirar o melhor proveito possível da área e a devolver ao ambiente o que dele se tira, compensando a relação, transforma um programa de defesa ambiental numa ação muito mais ampla de