A regra de ouro dos líderes de ti
Mas será que as empresas estão realmente interessadas em tanta sofisticação? Será que o ciclo orçamentário permite análises tão detalhadas e conceitos tão acadêmicos como "valor agregado", "capital intelectual" e similares, quando “redução de custos” e “time to market” são as palavras mais ouvidas? Será que a missão do CIO é demonstrar o que a cultura corporativa não quer ou não está preparada para ver?
Fato é que o CIO tem desafios paradoxais:
1. A velocidade da evolução tecnológica é exponencial, enquanto que a de mudança cultural dos executivos é gradativa. Mesmo assim, todos querem “mobilidade total” e “sistemas totalmente online, real time”.
2. A demanda por projetos que aumentem vendas ou reduzam custos é permanente e intensa, porém os custos de TI não podem aumentar mais do que o orçado – independente desse aumento ser inferior aos benefícios que TI leve às áreas clientes.
3. Há uma expectativa de que TI “funcione de forma perfeita”. O desafio é entender, medir, compartilhar. O que significa uma “performance aceitável de internet”? O quanto a empresa está disposta a ter uma recuperação de sistemas de 4hs, em caso de desastre no data center?
Nesse contexto, alguns princípios podem ser usados para adequar a visão dos CIOs à realidade corporativa:
1. Respeite a regra de ouro dos investimentos
A maioria dos CIOs defronta-se com culturas bem mais simplórias, quando têm de aprovar projetos. Se sua empresa não permite aumentos do orçamento acima do de vendas, de nada adiantam análises de ROI e outras metodologias sofisticadas para justificar projetos. Busque iniciativas que a empresa possa entender, que os