A Reflex O Sobre Direitos De Cidadania N O Simples
A começar pelas diferenças econômicas, constatamos que elas criam um abismo entre uns e outros. Os ricos, quando querem, ocupam sempre espaços na sociedade, o que lhes confere status de superioridade em relação à grande maioria, que vive na pobreza, abandonados à própria sorte.
Essa disparidade sinaliza um distanciamento entre aqueles que têm acesso aos serviços oferecidos à sociedade, aos bens de consumo, em contraposição aos outros que se acham sem as condições mínimas de sobrevivência.
Desse modo, vem o sentimento de injustiça, pois os privilegiados querem sempre mais e essa ganância os faz esquecer que os outros também merecem uma vida digna. Os objetivos daqueles são a busca de mais espaços, de mais poder, de mais ostentação e dinheiro, enquanto os outros sonham com um modesto emprego, com uma boa escola pública, com assistência médica, com moradia própria, com água tratada, energia elétrica, saneamento básico e alimentação saudável.
Houve um tempo em que muito se falava na possibilidade de construção de uma sociedade igualitária, porém hoje se fala em ações, visando a uma convivência salutar com as diferenças, a uma prática solidária, o que representa um avanço, já que os homens, talvez em função da sede de poder, da ambição pelo dinheiro, ou da vaidade pessoal, demonstram, através de inúmeras experiências mundo afora, sua incapacidade de superar as desigualdades sociais e econômicas.
Não é fácil mudar essa realidade, pois para levarem vantagem, os poderosos se acertam, fazendo acordos que, no final, beneficiam a todos do grupo de interesse. Para ampliarem seus espaços de atuação, poderio econômico e força política, eles se entendem, fazendo prevalecer a garantia de privilégios ao segmento ou à categoria profissional a que pertencem. Essa prática corporativista em si já