Libras
A história da educação de surdos não é uma história difícil de ser analisada e Compreendida, ela evolui continuamente apesar de vários impactos marcantes, no entanto, vivemos momentos históricos caracterizados por mudanças, turbulências e crises, mas também de surgimento de oportunidades. O presente trabalho procura apresentar considerações acerca da história da surdez, e as perspectivas médica, educacional e cultural, abrangendo a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e a Cultura Surda. Revelar sua importância ao possibilitar a problematização do tema, e ao tornar claro como mais um recurso didático para a aproximação entre os ouvintes e os surdos.
Apresentamos, também, algumas possíveis atividades pedagógicas, que podem ser trabalhadas em sala de aula para auxiliar no aprendizado.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS
Até meados do século XVI, conforme Dias (2006)( In: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/3114_1617.pdf), os surdos eram vistos como ineducáveis; em conseqüência disto, considerados como inúteis à coletividade. Devido a este fato enfrentavam o preconceito, a piedade, o descrédito, e até mesmo a denominação de loucos.
No início do século XVI, temos registros das experiências do médico pesquisador italiano Gerolamo Cardan( IDEM), que afirmou que o surdo possuía habilidade de raciocinar, e que os sons da fala ou idéias do pensamento podem ser representados pela escrita, desta maneira, a surdez não poderia se constituir num obstáculo para o surdo adquirir o conhecimento.
Na antiguidade, a sociedade da época considerava que os surdos não eram seres humanos competentes. Acreditavam que o pensamento não podia se desenvolver sem a linguagem e que esta não se desenvolvia sem a fala.
A igreja católica influenciou muito esse pensamento, pois acreditava que as almas dos surdos não poderiam ser consideradas imortais, devido ao fato de os mesmos não poderem “falar” os sacramentos.
O