A razão A filosofia tem por objetivo explicar razões e causas lógicas, sendo que o fim útil da razão é sua utilidade concreta ou seja, o estado. A Razão não tem conteúdo eventual, mais permanente, o conhecimento de si mesma e das essências das coisas do universo. Impregnada na filosofia, a palavra razão comporta vários significados, a razão como característica de condição humana, quando se define homem, como por exemplo, animal racional, e também até quando dizemos que alguém está ou não com a razão, assim nós a consideramos a consciência moral que observa as paixões, orienta a vontade e oferece finalidades éticas para a ação. Nós a vemos como atividade intelectual de conhecimento da realidade natural, social, psicológica, histórica. Nós a concebemos segundo o ideal da clareza, da ordenação e do rigor e precisão dos pensamentos e das palavras. Pascal, filósofo francês do século XVII afirmou que, “O coração tem razões que a razão desconhece”. Nessa frase, as palavras razões e razão não têm o mesmo significado, indicando coisas diversas. Razões são os motivos do coração, enquanto razão é algo diferente de coração; este é o nome que damos para as emoções e paixões, enquanto “razão” é o nome que damos à consciência intelectual e moral. Pascal afirma portanto que, nossas atividades na vida emocional se distingue das nossas práticas moral ou intelectual. Se nossa razão é impotente para compreender os dois extremos (tudo ou nada) ela pode conhecer o meio, algumas verdades no domínio científico; nisto ela é ajudada pelo coração, que nos dá as intuições fundamentais sobre as quais ela constrói. A Razão objetiva nada mais é que a realidade racional em si mesma, é a afirmação de que o objeto do conhecimento ou da realidade é racional. A Razão se opõe a quatro atitudes mentais que aparecem como: 1. Ao conhecimento ilusório, isto é,