A razão
Ela permite identificar e operar conceito em abstração, resolver problemas mas, encontrar coerência ou contradição entre eles e, assim, descartar ou formar novos conceitos, de forma ordenada e geralmente, orientada por objetivos. Inclui raciocinar, aprender, compreender, ponderar e julgar, por vezes usada como sinônimo de inteligência.
A razão obedece a princípios formais, que lhe garantem a coerência. Uma das principais descobertas da Filosofia Clássica, foi de que existem três princípios fundadores da racionalidade, que estão na base de todos os outros
O Princípio da Identidade, que na linguagem da Logica Clássica se exprime da seguinte forma: Cada ser é igual a si mesmo.
O Princípio da Não-Contradição: Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo, de acordo com a mesma perspectiva. (Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, de acordo com a mesma perspectiva)
O Princípio do Terceiro excluído: Uma coisa é ou não é, não há uma terceira hipótese. (Uma proposição e verdadeira ou falsa, não há uma terceira hipótese).
Estes três princípios regulam a estrutura formal do pensamento não se referindo ao seu conteúdo. Eles indicam-nos como devemos pensar e não o que devemos pensar. São por isso princípios meramente formais. Mas isso não diminui a sua importância: se o nosso pensamento não estiver corretamente estruturado (a isso chamamos coerência) nada podemos pensar. É que só os pensamentos corretamente estruturados (em termos formais) são que podem receber um conteúdo. Assim, podemos concluir que, nos seus diversos níveis de desenvolvimento, os nossos pensamentos tem basicamente a mesma estrutura formal, o que