A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI

959 palavras 4 páginas
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI
Dominique Poulot

DOMINIQUE POULOT
É Professor na Universidade de Paris (Panthéon-Sorbonne) e membro sénior do Instituto Universitário da França. Tem dedicado o seu trabalho e investigações ao estudo da história dos museus enquanto instituições e sobre a patrimonialização do património nas épocas moderna e contemporânea. A sua aprendizagem foi marcada pelo ensinamento de Pierre Nora. A sua tese de doutoramento (1989) foi dedicada às origens intelectuais do património e a formação de museus, entre 1774 e 1883. Da sua obra, destacam-se:
Surveiller et s’instruire. La Révolution française et l’intelligence de l’héritage historique (1996),
Musée, nation, patrimoine, 1789-1815(1997),
Musées en Europe: une mutation inachevée (com Catherine Ballé, 2004),
Une histoire des musées de France (2005),
Musée et muséologie (2005), publicado no Brasil.
Une histoire du patrimoine en Occident, Du monument aux valeurs (2006), publicado no Brasil.
A razão Patrimonial na Europa do século XVIII ao XXI
PROBLEMA APRESENTADO PELO AUTOR

Emergência preservacionista no campo patrimonial na Europa, respaudada pela razão, vítima da diversidade de campos de intervenção, e espelho das partilhas entre disciplinas e histórias especializadas.
Crítica a essência do patrimônio, vítima dos anacronismos.
Questionamento da produção e consumo da própria evidencia patrimonial a um só tempo imaginário e constituição.

“O patrimônio é como o princípio subterrâneo e a manifestação autoproclamada de um trabalho social e intelectual: querer apreender o gesto patrimonial no seio da história social e cultural é pensar nos recortes e nos “enquadramentos” aos quais ele se consagra em uma relação sempre complexa com o que o organiza.” (p.29)

“A relação íntima ou secreta de um proprietário, de usufrutuários a títulos diversos, de especialistas ou de iniciados em determinados objetos, lugares ou monumentos, torna-se pública,

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