A razão para a filosofia
Prof. Me. Diogo Arnaldo Corrêa
RAZÃO
Conceito sobre o qual a Filosofia sempre se debruçou.
Ratio (latim) – capacidade de julgar, própria do ser humano.
Contar, reunir, medir, juntar, separar. Pensar e falar ordenadamente.
Capacidade de estabelecer relações lógicas.
É considerada a qualidade primordial das coisas.
Pode ser objetiva, pressupondo que a realidade é racional, e subjetiva, enquanto capacidade intelectual e moral dos seres humanos. Capacidade de distinguir o verdadeiro do falso (Descartes)
É oposta a quatro atitudes mentais:
1. ao conhecimento ilusório
2. às emoções, sentimentos e paixões 3. à crença religiosa
4. ao êxtase místico
PRINCÍPIOS RACIONAIS
1. Princípio da identidade: o que é, é
2. Princípio da não contradição: uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo
3. Princípio do terceiro excluído: uma coisa é isso ou aquilo, e não há outra possibilidade 4. Princípio da razão suficiente: tudo o que acontece tem um motivo conhecido pela nossa razão
MODALIDADES DA ATIVIDADE
RACIONAL
Intuição (razão intuitiva) – ver
- visão imediata e direta do objeto
Intuição sensível: conhecimento a todo momento da nossa vida
Intuição intelectual: conhecimento direto e imediato dos princípios da razão Raciocínio (razão discursiva) – dedução, indução e abdução
DEDUÇÃO: partir de uma verdade já conhecida, que funciona como um princípio geral
INDUÇÃO: partida de casos particulares, iguais ou semelhantes, procurando uma teoria geral que os explique
ABDUÇÃO: uma certa intuição que não se dá de uma só vez, mas passo a passo
RAZÃO OBJETIVA: a realidade externa ao nosso pensamento é racional em si e por si mesma.
RAZÃO SUBJETIVA: Não podemos saber nem dizer se a realidade exterior é racional em si, pois só podemos saber e dizer que ela é racional para nós, isto é, por meio de nossas ideias.
É um dos componentes do pensamento, integrada à percepção e