Filosofia x Razão
A ideia central do texto trata da relação entre
Filosofia e Razão, ou, da Filosofia como conhecimento da razão.
“A filosofia é o conhecimento da razão e isso na medida em que a razão é consciente de si mesma como de todo ser”, diz Hegel Pág.7
Este conceito hegeliano de filosofia, diz o autor, apresenta um duplo paradoxo ou uma dificuldade em tomar a razão como objeto de pensamento filosófico, pois a razão é o que funda a própria possibilidade do discurso filosófico enquanto este pretende ser a sistematização dos princípios da discursividade racional, significando isto a própria organização, estruturação, definição e as exigências de tudo aquilo que diz respeito ao conhecimento racional.
Dessa forma pressupõe que, para falar da razão, já precisaríamos estar dentro da própria filosofia, pois esta, como diz o texto, é a sistematização dos princípios do discurso racional. Eis o primeiro paradoxo ou dificuldade.
Por outro lado, é na Filosofia (nascida na grécia antiga Séc VII ao Séc. VI a.C) que a razão toma consciência de si mesma, daquilo que ela é e daquilo que ela exige.
Se outrora a Razão era a condição de possibilidade da própria
Filosofia, agora, a Filosofia é a condição de autoconsciência ou autoconhecimento da própria Razão, daquilo que ela é e exige.
Será a Filosofia que organizará e definirá isto. Eis o segundo paradoxo ou dificuldade.
Todavia, este paradoxo só mostra a relação que há entre filosofia e razão (aqui são sinônimas), ou, da filosofia como conhecimento da razão. Daí o texto começa a fazer considerações sobre a dupla irrupção, da Filosofia e da Razão, apontando para a sua significação histórico-humana e desdobrando conceitualmente as implicações e os significados do termo razão, sob o pano de fundo da “fórmula” ou conceito hegeliano de Filosofia, apresentado no início do texto.
Principais ideias ou pontos do texto
•A atitude