razão x fé, filosofia da ciência e filosofia política
A partir do século XVII, houve um intenso movimento conhecido como Iluminismo, que pretendia explicar tudo racionalmente, em detrimento do fanatismo da fé existente até então. A figura da deusa da razão declarava que a única divindade a ser reconhecida seria apenas a razão.
O ateísmo foi promovido por filósofos como Francis Bacon, David Hume, Diderot, Voltaire e Comte, que criticavam a religião ao exaltar a razão e ao alegar que a filosofia era superior a teologia, sendo a ciência que deveria buscar os fatos verdadeiros.
A consequência desse movimento foi a revolução francesa, assim como sua influência no mundo contemporâneo, onde o humanismo, a relatividade, o ceticismo e o subjetivismo que resultaram no individualismo presente na sociedade ocidental. O uso da razão foi, sem dúvida, um grande impulsionador do desenvolvimento da humanidade em todas as áreas do conhecimento. No entanto, nem sempre a razão pode explicar tudo, há questionamentos que o cérebro humano não pode explicar, mas isso não significa que eles não devem ser feitos. Fé e razão devem estar equilibradas e caminham juntas para o ser humano entender a si mesmo e mundo que o cerca.
“Filosofia da ciência”
A filosofia da ciência estuda criticamente os fundamentos da ciência.Esta, por sua vez, tem o objetivo compreender como funcionam o Universo e a natureza através da acumulação, sistematização, generalização e clarificação das experiências, buscando fornecer explicações gerais e podendo mudar com o tempo, pelo aperfeiçoamento do conhecimento, estando sujeita a revisão ou substituição.
Há alguns mitos que envolvem a ciência. O cientificismo é a crença de que a