A razão contratualista.

UERJ
IFCH - Ciências Sociais
Disciplina: Ciência Política II
Professor: Paulo d'Avila
Aluno: Douglas Gerhard Castro de Britto

Questão 2: Com base nos texto lidos em curso comente as distintas noções de razão em Hobbes, Locke e Rousseau.

Para descrever as distinas noções de razão e de sua aplicabilidade é necessário recorrer aos distintos Estado de Natureza da humanidade elaborado por esse três autores, já que seria fundamentalmente isto o pressuposto das razões.
Hobbes elabora como Estado de Natureza aonde o homem naturalmente livre (despido da tutela de regras de convivência comunitárias ou do Estado) seria um ser sedento pela concretização de seus desejos, individualista ao sentido extremo de sua semântica. Somando-se o fato que além da concretização de suas paixões, tal ser também preza por sua própria vida. Com tais características naturais, o ser humano com o advento de sua capacidade de racionalização se utilizaria dela como mero instrumento de cálculo da materialização de seus desejos com a preservação de sua vida. Esta natureza humana seria responsável por uma permanente guerra de todos contra todos, pois como o ser humano individual estaria apenas interessado na conservação de sua vida regada a concretização sem freios de sua vontade, uma segunda pessoa ou segundo grupo sempre estaria sempre com um olhar de desconfiança ou medo ao seu suposto oponente, optando assim por uma ação em que buscasse eliminar o risco de sofrer qualquer tipo de opressão, uma antecipação de guerra. Com esta concepçao de razão como instrumento de realização de desejos desenfreados com a preservação de vida, responsável por uma constante guerra de todos contra todos, nada mais racional também que indivíduos ou diferentes coletivos se reunirem e chegarem ao consenso de que a emergência de uma autoridade com poderes políticos irrestritos para assim dar fim ao estado de guerra permanente pois estaria ela partindo do princípio racional de conversação de vida, assim