Teoria naturalista e teoria contratualista
As teorias naturalistas são as que possuem mais adeptos e que tem maior influência na vida concreta dentro do Estado.
Teoria Naturalista: Se define basicamente que o homem por mais que possa seguir uma vida “isolada” ele prefira por sua própria escolha natural viver em uma sociedade.
O fato que deixa a afirmação das teorias naturalistas mais claras e precisas encontra-se no século IV a.C., com a conclusão de Aristóteles de que “o homem é naturalmente um animal político”, para ele apenas um individuo superior ao homem tentaria viver longe dos outros homens sem que isso fosse constrangido. E que os irracionais vivessem em permanente associação, ou seja, viveriam juntos por instinto, até porque segundo ele entre todos os animais, o homem é o único que possui a razão, o sentimento do bem e do mal e do justo e do injusto.
Logo após sendo influenciado por Aristóteles temos Cícero (I a.C.) que afirma que existe um instituto de sociabilidade em todos inato. Sendo assim não seria as necessidades materiais o motivo da vida em sociedade, mesmo havendo, independente dela, uma disposição natural dos homens para a vida associativa. Santo Tomás de Aquino o mais expressivo seguidor de Aristóteles afirma que “o homem é, por natureza, animal social e político, vivendo em multidão, ainda que todos os outros animais, o que se evidencia pela natural necessidade”. Ou seja, ele acaba reafirmando a existência de fatores naturais mostrando que o homem sempre procurará a associação com outros homens, como forma normal de vida.
Teoria Contratualista: Nessa teoria afirma que o homem não pela sua natureza mais sim por sua própria vontade acaba formando uma sociedade, como diz o nome teoria