A racionalização em Weber
“O estudo da sociedade é a pré-condição para a compreensão das realidades na vida”.
Max Weber
A obra de Weber é vasta e diversificada, sendo considerado um dos principais autores da transição do século XIX para o XX, pois soube projetar suas palavras para futuro. Weber viveu em uma época em que o estudo científico dos fatos humanos começava a se constituir, enquanto se assistia ao triunfo das ciências naturais, refletidas nas mudanças da vida material do homem através da Revolução Industrial. Diante desse sucesso, os pensadores que procuravam conhecer cientificamente os fatos humanos passaram a abordá-los segundo a metodologia das ciências naturais, enquanto outros, afirmavam a particularidade do fato humano e a necessidade de uma metodologia própria, que deveria levar em consideração o fato de que o conhecimento dos fenômenos naturais é um conhecimento de algo externo ao próprio homem, enquanto nas ciências sociais o que se procura conhecer é a própria experiência humana, assim as ciências humanas, seriam introspectivas – por estudar o significado cultural de um fenômeno cultural de um fenômeno humano, o que significa que considera o valor subjetivo, que os indivíduos atribuem ao fenômeno observado-, utilizando a intuição direta dos fatos, e procurariam atingir não generalidades de caráter matemático, mas descrições qualitativas de tipos e formas fundamentais da vida do sujeito. Weber se enquadrava dentro desse grupo de pensadores, ele concebe o objeto da sociologia como, fundamentalmente, a captação da relação de sentido da ação humana. O principal objetivo de Weber é compreender o sentido que cada pessoa dá a sua conduta e perceber assim a sua estrutura inteligível e não a análise das instituições sociais como dizia Durkheim. Aquele propõe que se deve compreender, interpretar e explicar respectivamente, o significado, a organização e o sentido e evidenciar irregularidade das condutas. Em sua concepção a sociologia é uma