A QUESTÃO DO TRABALHO NO BRASIL
Quando analisamos o trabalho no Brasil, basta lembrar que a descoberta dele aconteceu porque havia na Europa o movimento das expansões ultramarinas , que os europeus esquadrilhavam os oceanos em busca de produtos para incorporar ao processo de desenvolvimento mercantilista. No final do século XIX, com a abolição da escravidão no Brasil, encerrou-se mais de 350 anos de predomínio do trabalho escavo.
AS PRIMEIRAS DÉCADAS DEPOIS DA ESCRAVIDÃO.
Mesmo antes do fim da escravidão, os grandes proprietários de terras, ou seja, os fazendeiros daquela região o senador VERGUEIRO em 1948, trouxe 364 famílias da Alemanha e da Suíça.
O sistema de trabalho então adotado ficou conhecido como colonato as famílias que chegavam um contrato nos seguintes termos: Os Fazendeiros adiantavam uma quantia em dinheiro necessário para transportes e aos gasto iniciais de instalação e sobrevivência dos colonos, no final da colheita, seria feita uma divisão com o proprietário, os colonos eram obrigado a pagar juros pelo adiantamento e não podia sair da fazenda em quanto não houvesse saldado sua dívida. Essa dívida muitas vezes, passava de pai para filho de tal modo que os filhos ficavam hipotecados desde o inicio do contrato. As experiências iniciais não foram bem sucedidas, pois os colonos não aceitavam tamanha exploração. A imaginação ficou estagnada até os anos 80 daquele século. Isso pode ser verificado pelos seguintes dados: Entre 1820 a 1890, emigraram para o Brasil 987461 pessoas nos dez anos seguintes a 1891 a 1900, o total foi de 1129315 pessoas. A maioria dessas pessoas trabalhavam no campo e outras se localizavam na cidade, as condições de vida desses trabalhadores não eram das melhores pois nesse trabalho as mulheres e crianças eram bem exploradas .
Com o desenvolvimento industrial crescente, as preocupações com o trabalho rural continuou, pois existia uma atenção maior que era as das autoridades que voltava-se para as condições do trabalho