A Questao climaticas
Por Alfredo José da Silva Neto*
Os meios de comunicação oficiais ou privados, têm dado muita ênfase na divulgação de fatos “post-mortem“ de tragédias e bruscas mudanças que implicam diretamente na harmonia e no arranjo do globo terrestre e na disposição de seus recursos naturais. Estes acontecimentos têm implicado diretamente em enfoques científicos de toda a sorte e nos mais diversos níveis; pois, a preocupação é de cunho geral.
Em particular a Logística tem discutido e avaliado as suas conseqüências e simulado vários cenários considerando variáveis das mais incontroláveis possíveis e mensurando seus resultados e impactos a curto, médio e longo prazo na Cadeia de Suprimentos. Seguramente, as fontes de matérias-primas, as disponibilidades de mão de obra, os roteiros de transportes e suas infra-estruturas, as tecnologias de manufatura, os meios de estocagem e os canais distribuição, além dos mercados consumidores.
Felizmente, o BRASIL é um país privilegiado no que tange a elementos básicos na cadeia produtiva alimentar; pois, conta com um potencial dos maiores do mundo de recursos hídricos a céu aberto ou pelos canais subterrâneos dos lençóis freáticos, que disponibiliza água suficiente, combinada com a incidência de Sol (indispensável à fotossíntese) por todo o ano, neutralizando as condicionantes dos solstícios e dos equinócios que se fazem marcantes em outras paragens do Globo Terrestre, em função do eixo imaginário da Terra. O que nos leva a concluir que poderemos manter os nossos níveis de produção de grãos e assemelhados, bem como os que deles se alimentam, basicamente sem sazonalidades drásticas e fluxos contínuos.
O aquecimento global, tão em moda, poderá condicionar grandes mudanças nas cadeias produtivas; e mais, migrações humanas de conseqüências incomensuráveis decorrentes das movimentações das placas tectônicas, de “tsunamis“ e a provocação de uma nova concreção marinha ou de