A queda do império romano
O primeiro livro analisado é dos autores Claudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo, com o título História Geral e do Brasil, volume 1. O título do capítulo que aborda o tem em estudo “Queda do Império Romano” é A Civilização Romana. Segundo os autores, a partir do século III da era cristã, a civilização romana mergulhou, em sucessivas crises, iniciando um período que alguns historiadores denominaram Baixo Império e outros, Antiguidade Tardia. A expansão territorial, base de toda a riqueza e estabilidade política e social do império, foi se esgotando. Esse esgotamento ocorreu por vários motivos, como a própria dimensão territorial alcançada, com a pressão dos povos dominados e vizinhos e as dificuldades para novas anexações devido a distância e aos custos.
Para Claudio Vicentino o território era manter e fortalecer as fronteiras. Sem novas conquistas porém, não havia captura de escravos, e a mão de obra começou a se tornar escassa. A economia romana que se baseava no trabalho escravo, entrou em crise. Os elevados custos para manter as estruturas imperiais,militares e administrativas abalaram o poder romano, reativando as disputas entre chefes militares e acelerando a crise imperial.
Paralelamente, crescia em meio a população cativa a adesão a uma crença, o cristianismo, que surgira durante o governo de Otávio Augusto e se expandiu dentro das fronteiras do Império.
No governo de Teodósio um outro problema agravou ainda mais a situação já crítica de Roma: aumentou a penetração dos povos bárbaros. Em 476, um dos povos bárbaros, os hérulos, invadiram e saquearam a cidade de Roma, derrubaram o último imperador, e decretaram